"Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Se vocês hão de julgar o mundo, acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância? Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas desta vida!" (1 Coríntios 6:2-3)
Um dia eu estava conversando com alguém que não ia a nenhuma igreja e perguntei o por quê.
"Bem, eu não quero ser julgado", disse a pessoa.
O fato era que esse indivíduo estava fazendo algo não bíblico e eu mencionei isso. Eu disse: "Bem, o que você quer dizer com não querer ser julgado? Qual é a sua definição de ser julgado?"
"Bem, temo que, se eu aparecesse, as pessoas não concordariam com o que estou fazendo e diriam alguma coisa."
"Então isso é ser julgado?" Eu perguntei.
"Sim."
"Espero que, se você for a uma igreja, alguém lhe diga alguma coisa", eu disse (isso seria a coisa mais carinhosa a se fazer).
Eu acho que o verso favorito dos não cristãos é Mateus 7:1: "Não julguem, para que vocês não sejam julgados." Os não cristãos adoram citar isso para os cristãos que ousam confrontá-los. Mas precisamos entender o que julgar significa neste verso. Jesus falou estas palavras no Sermão da Montanha, e a palavra que Ele usou para julgar significa "condenar." Jesus estava dizendo: "Não condene, para que vocês não sejam condenados."
Não estou em posição de condenar alguém. Não cabe a mim dizer quem vai para o inferno. Isso cabe a Deus decidir. Mas devo aplicar discernimento, sabedoria e até mesmo julgamento com outros cristãos. O julgamento é uma avaliação. Estar dizendo para outro cristão: "Ei, não acho que você está indo tão bem quanto poderia" ou "quero encorajar você." Isso é encorajado nas Escrituras (veja 1 Coríntios 6: 2–3).
Assim, de certo modo, devemos aplicar o julgamento - mas não a condenação. Queremos amavelmente dizer a verdade da Palavra de Deus, com humildade, querendo ajudar aquela pessoa a alcançar todo o seu potencial como seguidora de Jesus.